Lançado recentemente, o modelo de Inteligência Artificial generativa da Adobe, o Firefly, foi treinado no banco de imagens da própria empresa, o Adobe Stock, além de usar imagens de licença aberta e de domínio público cujos direitos autorais já expiraram, garantindo que o conteúdo gerado seja seguro para uso comercial.
No futuro, os modelos do Firefly vão se beneficiar de diversas fontes de ativos, tecnologias e dados da Adobe e de outras fontes. Mas, à medida que outros modelos forem implementados, a empresa continuará a dar prioridade ao combate a potenciais preconceitos ou vieses. Além disso, a companhia também garante que não haverá a infração de direitos autorais – uma situação que tem acontecido com outros modelos generativos e que suscitou algumas polêmicas nas redes sociais neste ano.
“Um dos aspectos mais importantes do lançamento do Firefly foi o cuidado que a Adobe teve para garantir que o conteúdo gerado refletisse a preocupação ética”, explica Audreyn Justus, diretor de Marketing, Recursos Humanos e Compliance da Solo Network, uma das principais revendas da Adobe no Brasil.
Disponibilidade e créditos generativos
As empresas que queiram utilizar o Firefly na produção podem acessar o aplicativo por alguns caminhos: Creative Cloud, Adobe Express e Adobe Experience Cloud. Isso significa, por exemplo, que recursos do Firefly como preenchimento generativo e expansão generativa no Photoshop agora estão disponíveis sem a necessidade de instalação da versão beta.
Além disso, a empresa também está lançando o Firefly como um serviço web independente, disponibilizando-o oficialmente para todos os usuários, agora fora da versão beta.
A Adobe também lançou um sistema de “créditos generativos” para medir a frequência com que os usuários interagem com esses modelos. Basicamente, toda vez que o usuário clicar em “gerar/ atualizar/ mostrar similar” para criar uma imagem por meio do Firefly, um crédito será consumido. Todos os planos terão acesso a esses créditos, dependendo do aplicativo. Quem assina a Creative Cloud com todos os aplicativos, por exemplo, terá direito a 1000 créditos; assinaturas pagas do Adobe Stock terão acesso a 500 créditos, entre outros.
Quando os créditos acabam, o usuário não perde acesso à ferramenta – o sistema fica mais lento e volta “ao normal” quando a contagem de créditos é reiniciada a cada mês, a depender da data do contrato do cliente. “O sistema de créditos garante o acesso a todos os recursos do Firefly. Como tudo que é gerado por meio do Firefly é complexo e executado na nuvem, os créditos garantem o acesso uniforme à toda base de clientes”, conclui Justus.
Fonte:
O Globo Online