1- Preencher lacunas

A ação dos executivos e da liderança BIM deve ser acompanhada por abordagens ascendentes, como avaliações, educação e validação de mudanças por meio do monitoramento de marcos.

2- Comunicação de alto nível

Um plano de comunicação de alto nível demonstra a todos os envolvidos o compromisso da organização com o BIM, ajuda a motivar a transformação e preenche a lacuna entre a teorização executiva e a realidade do dia a dia.

3- Treinamento e educação

A adoção da tecnologia BIM exige novas habilidades e um jeito diferente de trabalhar, o que demanda investimento em treinamento, para garantir que você tenha as pessoas certas em cada projeto.

4- Considerações legais e contratuais

As ferramentas BIM e seus processos associados podem afetar a relação contratual entre os proprietários e seus parceiros de fornecimento. A colaboração viabilizada pelo BIM é uma mudança significativa nos processos tradicionais, que deve ser discutida com antecedência com os envolvidos no projeto.

5- Conformidade, auditoria e controle de qualidade

As análises de projeto permitem que as equipes de liderança BIM avaliem as iniciativas e a eficácia da tecnologia, das normas e dos processos em um projeto-piloto. A liderança BIM pode detectar erros, melhorar normas e processos e também replicar práticas recomendadas.

6- Medição da maturidade do BIM

A liderança BIM determinará os principais indicadores para medir a evolução da organização rumo às metas e aos marcos estabelecidos na visão. Uma maneira útil de avaliação pode ser a maturidade do BIM, que mede a capacidade de a organização executar o BIM na própria empresa e em projetos.

Introdução ao seu projeto-piloto BIM

Com o embasamento feito, é hora de escolher um projeto-piloto. Os especialistas em BIM adotam várias estratégias, como um projeto fictício, uma competição, refazer um projeto recente para comparação ou iniciar um novo projeto real para um cliente. Todas são válidas e dependerão do nível aceitável de risco e da mão de obra disponível.

Um projeto-piloto deve incluir avaliações em todas as etapas cruciais para que se entenda, de fato, como o BIM melhorou o processo de projeto e/ou construção. Os benefícios positivos para cada envolvido no processo também devem ser documentados para qualquer cálculo de retorno do investimento.

As empresas acham que, quanto mais projetos BIM elas concluem e quanto mais rápido e melhor o fazem, maior é o retorno obtido. Assim como migrar das pranchetas de desenho para o CAD 2D, mudar para o BIM pode, no início, gerar queda na produtividade durante o processo de familiarização com o sistema.

Para ajudar nesse processo, é recomendável que a equipe do projeto-piloto inicial não trabalhe nos projetos CAD 2D tradicionais e projetos BIM simultaneamente, pois isso pode ser contraproducente para o aprendizado do novo sistema.